Ele [Deus Grego*] pensa como eu.
Ela, a minha melhor amiga que compartilha comigo muito mais do que a data exacta de nascimento, é como eu costumo dizer 'a outra metade da minha alma'. Não a minha alma gémea. Metade da minha alma, mesmo.
E, no outro dia, juntou-se a nós (ele-DG e eu-G.) no projecto em que andamos a trabalhar tão arduamente. Eu e ele tivemos ideias parecidas, concordamos em praticamente tudo e por nós estava tudo bem. Ela, um espírito artístico, trouxe o seu sentido prático para o trabalho. Mostrou-nos coisas que não tínhamos visto e muito menos imaginado. E eu fiquei orgulhosa. Porque quero que os outros vejam nela o que eu vejo.
E ele disse-lhe - Gosto da maneira como tu pensas-
E eu, não posso negar que fiquei algo ciumenta. Um bocadinho, de forma irracional. Mas depois repreendi-me [logo eu que não percebo como os outros não vêm nela tudo aquilo que eu vejo, tudo aquilo que de grandioso ela tem] e fiquei tão orgulhosa da minha menina. Da minha guerreira. Da parte artística que completa a minha parte intelectual. Da minha melhor amiga, a pessoa mais leal que conheço, que admiro imensamente e que é portadora de metade da minha alma. Poéticamente falando, talvez tenha sido mesmo na ala da maternidade. Ou talvez as nossas mães tenham partilhado a mesma sala de partos [a dela de madrugada e a minha à tarde] e alguém de lá de cima, seja do Céu ou do Olimpo, tenha decidido que seria assim. Que seriamos uma alma dividida em metades. Que funcionam as duas na perfeição.
[*Eu sei que DG é mesmo parvo-coisa de pita,perhapps- mas não encontro melhor definição. Pelo menos aos meus olhos.Perdoem-me lá a parvoice sff]
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