Para além de termos conseguido o essencial, conseguimos um bónus. Ele é eleito porta-voz. He is the guy and it's our guy.
Contudo ganhamos uma batalha, mas a guerra ainda não acabou. Falta-nos outra prova, mais dura, que nos poderá levar muito longe.
Os nervos são imensos e por momentos esqueço-me de quem sou e do que já consegui. Vou para a tribuna, com os nervos à flor da pele, mas tudo corre razoavelmente bem. A primeira parte e aquele que eu considerava mais fácil acabou. Passamos à temida fase das perguntas e aí, eu e o outro ele brilhamos. E não estou a ser irrealista. Brilhamos mesmo, sabendo responder [ele com sentimentalismos e eu com a mestria aprendida nas aulas de filosofia] perante adversários que na maioria das vezes não se dignaram a responder.
Intervalo - O júri delibera.
Já passou tudo, é hora de rir, de brincar e de exteriorizar os nervos e toda a pressão porque já passou. Rimos a bandeiras despregadas e a prof. Q proclama que se não conseguirmos, não voltamos a participar.
O júri volta.
Depois de umas breves palavras que nunca o são para quem espera ansiosamente pelo resultado, eis que ele é dito, do fim para o principio. No 2º classificado, percebemos que aquela designação não é a nossa e limitamo-nos a sorrir uns para os outros sem qualquer tipo de festejos, somente à espera que o resultado seja oficial.
Acabou. Saímos. Rimos. Brincamos.
Só me apetece dançar. Ganhamos tudo o que havia de importante para ganhar, tudo o que era passível de acontecer. A felicidade é tanta que era capaz de percorrer a avenida a saltar.
Não me sinto no topo do mundo. Sinto-me no expoente máximo de felicidade.
'PJ e EE 2010, Nós vamos!'
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