sábado, 20 de fevereiro de 2010

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Não me apetece escrever. Ou melhor não sei o que escrever para além daquilo que não quero escrever.
Não me apetece falar de uma relação que me parecia feliz e que dois anos e meio depois acabou. Não me apetece falar de como fiquei parva quando me ligaram a chorar por causa disso. Não me apetece escrever que as vezes não sei o que dizer e que outras não sei como dizer. Outras vezes, por outro lado consigo dizer a coisa certa. Sem ser bruta e sem ser cínica[não gosto mas às vezes fico assim].
Pior do que isto, não me apetece falar do estado de loucura da minha vida. Não sei se é das hormonas, dos romances cor-de-rosa a que assisto ou se é algo própria do ser humano. Só sei que não sei. E apetece-me escrever, como antigamente, uns poemas reles. As palavras saiam naturalmente e eu desabafava. Já não consigo e não sei se quero tentar. Se tenho a disposição emocional necessária a isso.
Vou ver um filme. Uma comédia romântica qualquer que me faça sentir melhor mesmo que só por uma hora ou duas. Afinal, é para isso que existem os finais [impossíveis] felizes.Para alimentar ilusões e sonhos. E para não nos sentirmos culpadas por esperar um [inexistente e ilusório] príncipe encantado que nos leve no seu cavalo branco para longe da realidade.

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