sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não gostei...

Não gostei da maneira como ele pôs as coisas. Dizer que pode fazer com que eu seja boa naquilo onde me sinto tão viva ainda para mais no sitio onde me senti verdadeiramente no meu habitat natural picou-me o orgulho e o ego.
Eu, normalmente, não gosto de me valorizar muito com medo que a minha propensão a exageros me leve a sobrevalorizar-me até porque sem contar com as inseguranças e os medos, valorizo muito a modestia como valor essencial num bom caracter. A arrogancia pode até estar presente em mim mas eu esforço-me para controla-la. Não gostei da picardia disfarçada de galanteio. Não gostei que me atingissem o ego sobre aquilo em que sou realmente boa.
Ele definitivamente não conhece, não sabe nem sonha aquilo que pensa que sabe sobre mim. Eu não sou assim tão facil, tão deslumbrada, tão ingenua e sobretudo principiante ao ponto de não saber ao que ele vem... Sei com que linhas se cose neste meio, onde cada ponto com ou sem nó tem sempre um objectivo, um proposito.
Podes abrir-me portas e eu sei disso. Não quer dizer que eu as queira abertas.
A água que trazes no bico... Não vai entrar neste moinho.

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